Criado por Ernest Adler em 1958, que demonstrou as interferências patológicas no sistema nervoso vegetativo causadas por alterações nos dentes e nas amígdalas.
A relação entre os dentes e as demais partes do organismo não é um conceito moderno. Ao longo da história da humanidade podemos observar inúmeras manifestações. Hipócrates, 400 a.C.. afi rmava “um reumatismo sem esperança de cura pode ser eliminado com uma extração dental”.
Dr. R. Voll em conjunto com Dr. F. Kramer, observaram a correlação dos dentes com os órgãos internos e suas funções. E descreveram uma tabela onde mostram essas relações:
Qualquer desordem nos dentes pode repercutir no corpo físico reduzindo energeticamente a capacidade do mesmo. As áreas de irritação que podem causar sintomas à distância no organismo são chamadas de CAMPOS INTERFERENTES (CIs). São frequentes campos interferentes na boca: dentes infectados, sisos inclusos ou mal posicionados, cistos apicais, que são constantes focos irritativos e que geram patologia à distância. A aplicação num destes locais pode causar o desaparecimento de uma dor no joelho ou de uma enxaqueca, por exemplo.
Fischer (2006) relata em seu livro que aproximadamente 70% dos Campos Interferentes no organismo estão localizados na área cefálica. Sendo assim, na cavidade bucal encontra-se grande parte dos CIs.
Com a abordagem da ONF, exercemos a Odontologia de uma maneira integral, considerando a cavidade oral e dentes como parte do todo. Por isso é tão importante a união médico-dentista: integramos a boca ao sistema. Juntos vamos interpretar achados clínicos e radiográficos para identificar possíveis CIs em boca.
Para tanto, podemos utilizar o que chamamos de teste de dentes. Após uma minuciosa anamnese, exame clínico, avaliação radiográfica e considerando a história de vida do paciente, suspeitamos que um determinado dente pode estar relacionado com o sintoma trazido pelo paciente.
A aplicação do anestésico local nessa região e avaliação da resposta do organismo (diminuição ou mesmo desaparecimento do sintoma), pode nos mostrar que esse dente é um campo interferente para o sistema.
O cirurgião-dentista pode realizar o tratamento odontológico removendo o CI, melhorando a saúde (bucal e sistêmica), e dessa forma junto com o médico estimular os processos de auto-eco-organização do indivíduo.
Indicações e aplicações são extensas e integradas à Medicina, portanto sugerimos a leitura da atuação da Terapia Neural na Medicina. Reforçamos que cada profissional deve respeitar sua área de atuação para a realização das aplicações.
A qualificação dos cirurgiões-dentistas se faz em Cursos de Formação Básica, teórico-práticos de no mínimo 120 horas, que habilitam para as aplicações mais simples e frequentes na prática clínica. Cursos avançados e outras formações permitem que o cirurgião-dentista terapeuta neural se aperfeiçoe nos fundamentos científicos e se habilite em técnicas profundas.
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